sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Aquarela

A proposta de atividade a ser entregue na aula de Ilustração, com o profº Ed Sarro é a acima.
Resenha destas duas páginas, mais a aquarela da moto acima, em A5, Canson, tudo como já aprendemos em aula.
Boa Sorte e corram!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Quando eu paro para pensar desde quando tive a curiosidade pelo fazer artístico realmente perco as contas, sempre saí rabiscando pelas paredes, costurando roupas de bonecas ou recortando e colando as coisas. Lembro de um 'kit paper' que todos os anos tínhamos que comprar que era como uma amostra de vários tipos e cores de papel e desenvolvíamos de tudo com aquele material e eu, no final do ano, guardava e fazia cartões para toda a família.
Quando tem-se a organização do pensamento, o sonhao com objetos inusitados e o rabisco mental, no ar, de alguma coisa pode-se dizer que a 'fada do design' começa a atuar em nossa vida.
Ler o rótulo do shampoo, passar horas no mercado observando as embalagens, dobrando e desdobrando os panfletos ou sentindo as diferentes texturas dos materiais também são etapas que de certa forma contribuem com o despertar pelo prazer da profissão, pela criatividade desde pequena.

Mas quais seriam as fases que um designer passa na vida? Você já parou para pensar nisso?
Abaixo segue um texto adaptado de “The 3 stages of design maturity“ da designer americana Kendra Gaines.

Estágio 1: Design como decoração


Este talvez seja um estágio muito cru e com certeza o mais empolgante de todos, é onde nos sentimos diferentes e promissores. Muitos designers iniciam aqui, principalmente os autodidatas. É a fase onde você começa a tratar todas as fotos que tira, ou brinca com manipulações. Testa tutorias que encontra na internet. Onde você personaliza suas coisas como calças, cadernos, agendas e etc, e um certo dia você para e pensa: “As pessoas podiam me pagar pra fazer isso para elas!”.

Características

Não estamos dizendo que quem está nesta fase não vale nada, mas é preciso assumir todo o seu potencial. A gama de conhecimento e o repertório ainda são muito baixos e fazer design para você é simplesmente um ornamento, uma decoração. Quando se depara com algo que não acha legal, você logo pensa em tornar aquilo mais aceitável, mais bonito. É tudo sempre sobre o seu gosto pessoal, não levando muito em conta o gosto dos outros. Teorias de design ou princípios não te preocupam e as coisas são feitas mais intuitivamente. Normalmente neste estágio o objetivo é sempre ser o mais criativo possível, mas dentre todas as idéias que rondam sua mente, você sempre escolhe aquela que te agrada mais, o que nem sempre é funcional.

Estágio 2: Design como descoberta


A grande maioria de nós é atraído a projetar coisas e usar o Photoshop como principal ferramenta, é o estágio onde procuramos aprender a como chegar nos resultados idealizados, onde nos ensinamos a usar ferramentas a nosso favor e não como estágio de um tutorial. Muitos designer também iniciam aqui, principalmente se começam com alguma formação educacional voltada para o design. Aqui você já fez trabalhos para alguns clientes, já tem alguns trabalhos bacanas para montar um pequeno portifólio e já interage com alguns designers experientes, aprendendo com eles. Este é o estágio que costumamos dizer que é onde a “ficha cai”, que fazer design é muito mais do que tornar as coisas bonitinhas, mas ainda não sabe exatamente o que é e onde quer chegar.

Características

Agora, ao invés de fazer aquele convite do aniversário do seu amigo parecer incrível pra você, você também procura fazê-lo incrível para todos que forem vê-lo. Começa a perceber que se outros começam a gostar, mais trabalho pode surgir. É um grande passo para uma carreira de designer, mas não é tudo, começar a ir além nas ideias é uma das características que se espera de um profissional da área. Este é o estágio onde conhecemos e nos interessamos por diversas vertentes do design, você começa a perceber as influências e artistas. Na busca por entender melhor o design e como realizá-lo, você passa a aprender novos programas, novas formas de fazer trabalhos que você já experimentou.

Estágio 3: Design como comunicação

Agora sim você já sabe o que é design e é muito, mas muito raro alguém começar a carreira por aqui. Designers que amadureceram seu conhecimento e seu nicho através de pesquisas e experimentações, se encontram neste estágio. O designer maduro é habilitado a projetar com criatividade tão bem, não importando os programas e princípios do conhecimento. Aqui você percebe que design é comunicação efetiva e sabe muito bem atingir um público específico e comunicar com ele.

Características

É comum transpor barreiras e encarar programas como simples ferramentas de trabalho, você não se limita apenas ao que um programa te possibilita. Você não trabalha mais para o Photoshop ou Illustrator, trabalha pra seres humanos, e estes programas as vezes nem são usados na realização do projeto. Você começa a questionar questões como: “Quem colocou estes teclados do celular nesta posição ao invés de outra?”, começa a ver o porque das coisas. Você conhece uma grande gama de princípios e teorias como design hierárquico, proporção áurea e cores que influenciam o comportamento humano. O design ganha o âmbito de experiência entre produto e consumidor, ganha o sentido de interface, de funcionalidade, e efetividade porque agora você entende que se o seu design é “uma merda”, seu projeto é totalmente inútil.

Não importa em que estágio você esteja, devemos todos trabalhar juntos para promover o design como ele deve ser visto, provendo conhecimento, divulgando trabalhos e dividindo informações. Os pensadores da década passada acreditavam na “Era da informação”, que quem tivesse a informação teria tudo, mas esta era não vale de nada, pois de nada adianta se tiver a informação e não souber utilizá-la da forma correta ou criativa. Ganhar maturidade como designer não dói, não envelhece, se trata de ganho de experiência e amplitude de repertório. É preciso saber dar um caminho a quem quiser melhorar dentro da área ou mesmo ingressar nela, assim o design ganha profissionalização, críticas construtivas sempre devem ser bem vindas. Nós todos temos que ter este compromisso sempre.

 Via: Webdesigner Depot

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Cartoon Retro

Em um daqueles momentos de profundo tédio em um domingo qualquer, vasculhando aqueles sites infinitos com diversos livros para baixar, entre Paulo Coelho e Zíbia Gaspareto eis que encontro essa publicação super bacana a 'Catoon Cool' e não me arrependi de ter aguardado anciosamente a quase uma hora de download.
É bem didática e vai desde os conceitos básicos de estrutura de desenho até aspectos como cor, obtenção de texturas por linhas e cenários. 


"Em toda parte você olha, nos desenhos animados da TV e nos gibis. É o novo estilo retrô. O que é retro? É a maior coisa a surgir no universo do cartoon nas últimas décadas. É um estilo de ilustração vagamente baseada na animação de programas de TV no final da década de 50 e início dos anos 1960. Ama o Bob Esponja? Anda se escondendo no Laboratório de Dexter? Fazendo pedidos para os Padrinhos Mágicos? Milhões de adeptos assistem a estes desenhos avidamenes, muitas vezes apenas para curtir o estilo hip, as piadas visuais. Agora há um livro de desenho feito para todos aqueles que admiram o estilo: Cartoon Cool. Escrito pelo best-seller Christopher Hart de forma clara, através dos passo-a-passos, você pode ter a certeza de tornas seus sábados pela manhã muito mais criativos!"

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Aqua e tinta

Ezequiel Quieze nasceu em 1987 em Quilmes, estudou desenho humorístico e cartoons na escola Garaycochea, trabalha como ilustrador editorial e publicitário e faz caricaturas em eventos, além de suas publicações na revista Caras y Caretas e o Estudo Phantom.
Suas aquerelas são bem editorais, com traços mais marcados e uso de cores mais pregnantes que as aquarelas que estamos acostumados a ver.